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10/19/2011
10/03/2011
A Origem do Sistema Solar
A Origem do Sistema Solar
No Universo conhecido há muitas nuvens de gases e poeiras – nebulosas – que podem dar origem a sistemas solares (Figura 1). Em princípio, nessas nuvens há duas forças opostas que se equilibram: a gravidade, que tende a contraí-las, e a pressão térmica, que tende a expandi-las.
Figura 1 – A “maternidade de estrelas” na galáxia M16. Imagem HST.
Por vezes essas nebulosas são perturbadas por algum tipo de choque, como a onda provocada pela explosão de uma supernova ou simplesmente a aproximação de outra nuvem.
Quando recebe o choque, a nebulosa começa a contrair-se. Para que essa contracção venha a dar origem a um sistema planetário, há algumas condições que têm que se cumprir: A nuvem tem que ter massa suficiente, ser densa, relativamente fria, e tem que estar animada de algum movimento inicial de modo a que a contracção gravitacional seja acelerada num movimento de rotação (da mesma forma que um patinador acelera a velocidade das piruetas aproximando os braços do corpo).
A contracção é acompanhada por um aumento de temperatura mas, desde que a massa nebular seja suficiente (massa de Jeans) a força gravitacional é sempre maior que a tendência para expansão térmica. À medida que a nebulosa inicial roda e se contrai, fragmenta-se. Cada um dos fragmentos, desde que tenha massa e densidade suficientes, individualiza-se e, por sua vez, roda e contrai-se mais.
Nunca se observaram fragmentos nesta fase, não só porque é rápida (alguns milhares de anos), como também porque estarão rodeados por gases e poeiras densos. Só quando a temperatura dos fragmentos atinge os 2000 a 3000 K se tornam visíveis, merecendo agora o nome de protoestrelas.
Uma destas protoestrelas, há cerca de 4650 milhões de anos, veio a dar origem ao nosso Sol.
A contracção do proto-Sol deixou para trás um disco de material, a partir do qual se formou o sistema planetário. A composição deste material era a mesma do Sol actual e da nebulosa solar original. Esta era demasiado densa e opaca para deixar escapar energia por irradiação, por isso a contracção gravitacional foi sendo acompanhada por um aumento de temperatura. A uma distância de 300 a 500 milhões de km do proto-Sol, as temperaturas seriam ainda da ordem dos 2000 K pelo que quaisquer elementos estariam no estado gasoso.
Mas, a um certo ponto, a condensação fez com que a nebulosa ficasse transparente, começando assim a arrefecer. Isto veio a permitir que se produzissem compostos, inicialmente sob a forma de grãos de poeira. Um dos primeiros a formar-se teria sido o corindo, o óxido de alumínio que compõe as safiras e os rubis, aos 1760 K, e os últimos os gelos de metano e de azoto, a 70 K, nos bordos mais frios da nebulosa solar. Isto explica a diferenciação composicional, que se verá nos próximos capítulos, entre os planetas interiores e exteriores.
Mas havia ainda um longo caminho a percorrer entre esta nuvem de poeiras minerais e gelos e um Sistema Solar. À medida que se iam formando, as poeiras iam estabilizando em órbitas no plano médio da nebulosa, no que viria a ser a Eclíptica actual. Podem-se observar estes discos de poeiras em torno, por exemplo da estrela Beta Pictoris (Figura 2).
Figura 2 – O disco de poeiras em torno da estrela Beta Pictoris. Imagem HST, no infravermelho.
Os choques aleatórios entre partículas e a atracção gravitacional foram gerando agregados cada vez maiores, em tempos e com dimensões dependentes da distância ao centro gravitacional da nebulosa – o proto-Sol. Assim, estima-se em 2000 anos o tempo necessário para coagular grãos com 10 mm de diâmetro a 1 UA do Sol (na órbita actual da Terra), mas 50000 anos para produzir grãos com 0.3 mm na órbita actual de Neptuno.
A coagulação é um processo acelerado; por isso, ao fim de mais 10000 a 100000 anos já haveria corpos com menos de 10 km de diâmetro – planetesimais – em órbitas da ordem de 1 UA: os embriões dos planetas do Sistema Solar interior. Na figura 3 pode ver-se o disco protoplanetário da estrela AB Aurigae, já com granulações formadas.
Figura 3 – Disco protoplanetário em torno da estrela AB Aurigae, já com granulações formadas. Imagem HST. As bandas negras destinam-se a ocultar o brilho das estrelas e os rosários em diagonal são fenómenos de difracção.
O proto-Sol estava então na fase de ser uma estrela de tipo T Tauri: juvenil, pequena (talvez o dobro da massa actual) e produzindo jactos fortíssimos de partículas, o vento T-Tauri (Figura 4). Esse vento lançou no espaço os restos da nebulosa solar, impedindo que Júpiter capturasse gases suficientes para se tornar, também ele, uma estrela.
Figura 4 – HL Tau, uma estrela de tipo T-Tauri, e o vento estelar que projecta. Imagem do telescópio França-Canadá-Hawaii.
Entretanto, já estavam definidos os materiais que originariam os planetas do Sistema Solar. A grande massa de Júpiter impediu que se formasse um planeta na zona da cintura de asteróides, fazendo com que as forças das colisões entre poeiras e planetesimais fossem demasiado energéticas para permitir aglomeração por gravidade.
10/02/2011
Multiplicando os Talentos.
Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado. Mateus 25:29.
Conversando com um pastor, um homem disse que não poderia realizar nada para Deus porque ele só tinha um talento. "Não pense tal coisa, Deus pode usar esse seu único talento. Não fique desanimado," respondeu o pastor. E continuou, "e qual é o seu talento?" "Meu único talento é criticar tudo que as pessoas fazem." "Nesse caso," aconselhou o pastor, "seria melhor você fazer o que fez o servo: enterre-o".
Deus nos tem abençoado e concedido talentos exatamente para que os multipliquemos neste mundo. O que recebemos deve motivar-nos a distribuir, para que todos, de igual modo, desfrutemos de toda a graça que o Senhor tem preparado para aqueles que o amam.
Que valor teria o amor para nós se não fizesse fluir, em nossos corações, o prazer de ofertá-lo a todos que estão ao alcance de nossas vidas. Seria inútil a nossa fé se ficasse guardada no fundo de uma gaveta sem a possibilidade de fazer crescer os ramos de encorajamento e os frutos da paz e da vitória aos muitos desesperançados ao nosso redor.
Às vezes julgamo-nos sem qualquer talento, mas na realidade, todos os temos. Seja um sorriso para um amigo que passa, seja um abraço para alguém que está aflito, seja uma palavra de estímulo para uma pessoa que experimenta um fracasso.
Ao multiplicar os talentos, alegramos tanto os nossos corações como o do Senhor. Quanto aos nossos costumes antigos, tais como ódio, ambição, inveja, mau-humor e antipatia, esses devem ser enterrados para sempre. Agora somos diferentes, somos luz do mundo, somos filhos de Deus!
COM AMOR, JESUS CRISTO!
10/01/2011
- Para Onde Estamos Indo?
DEVOCIONAL - Para Onde Estamos Indo?
“Mas eu perseverei em seguir ao Senhor meu Deus" (Josué 14:8).
Ao caminhar pelas ruas deste mundo, fazemo-lo com a plena convicção de que sabemos para onde estamos seguindo? Temos buscado orientação para que jamais nos desviemos de nosso propósito e para assegurar que chegaremos lá? As inquietações diárias, os obstáculos pela frente e as muitas frustrações experimentadas no passo a passo de nossa vida muitas vezes desviam o nosso olhar e corremos o risco de, mesmo sem perceber, entrar em atalhos que não nos levarão ao lugar proposto.
Se abrimos nossos corações para Jesus e o convidamos a caminhar conosco, então podemos ter a certeza de que nossos pés são iluminados e o percurso seguido, mesmo que apresente adversidades. Quando sabemos para onde estamos indo e quando permitimos que o Senhor nos conduza nesta estrada, não apenas vencemos os obstáculos e ultrapassamos barreiras, mas também gozamos da alegria verdadeira que só Cristo nos dá.
Sabemos encontrar o que é bom em todas as situações, o amor de Deus e a fé no Salvador nos fazem enfrentar os problemas com o sorriso de um vencedor e em meio às agruras de nossos tempos achamos a paz e a felicidade.
Lembre-se que a nossa vida aqui na terra é só o percurso, Deus preparou uma morada no céu para você. Siga com Cristo e você chegará lá.
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